Letras maliciosas em músicas devem ter fim
julho 29, 2011
Aprovei o projeto de lei da deputada estadual Luiza Maia (PT-BA) que pretende proibir que o governo do Estado e prefeituras baianas contratem bandas que executam músicas com letras ofensivas às mulheres. Acredito que não só na Bahia, mas a lei deveria valer em todo o território brasileiro.
Foi-se o tempo que a música representava a nossa cultura, falava de liberdade, de amor, mudanças e avanços. Hoje, o que ouvimos é simplesmente PORNOGRAFIA, letras de duplos sentidos e desvalorização tanto do homem quanto da mulher. Mas se engana quem pensa que são só os sambas que trazem essas tal letras 'carregadas'. O forró, o pagode e principalmente o funk são os ritmos que mais desvalorizem o ser humano.
Existem exceções, mas essas estão se perdendo. Tiro isso pelo que vi no aniversário da cidade, no show da Amazonas do Tapajós, um público minimo, com apenas umas cadeiras ocupadas na frente do palco. Mas no outro show, a orla foi 'casa cheia'.
No momento, para entrar em pauta de votação na Assembleia Legislativa da Bahia, o projeto depende da assinatura de mais um deputado. Com o retorno dos trabalhos da Assembleia na próxima segunda-feira (1ª), a deputada espera chegar à 32ª assinatura para encaminhar o projeto para votação ainda neste semestre. Se o projeto for aprovado, dezenas de bandas de pagode baiana podem deixar de participar de eventos financiados por prefeituras e pelo governo do Bahia.
A sonoridade dos ritmos são bons e de certa forma até enganam quem escuta. A maioria da pessoas vão pela batida e muitas vezes não se dão contam sobre o que fala a letra da música. (Falo isso por experiencia própria). O pior mesmo, é quando você aprende a música e fica cantando diversas vezes sem querer.
Seria ótimo que um dos nossos deputados estaduais ou até mesmo federais pegassem esse projeto como exemplo e fizessem a lei valer para todos nós, afinal, nossos ouvidos não são pínicos para ouvirmos 'certas músicas'.
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