Boto Tucuxi vence Boto Cor de Rosa por 19 pontos de diferença

setembro 21, 2015

Com 475 pontos boto Tucuxi é campeão do Sairé 2015. O boto cor de rosa conseguiu 456 pontos. Três jurados avaliaram 16 itens, atribuindo notas de 7 a 10. Os itens foram: Apresentador, Cantador, Rainha do Sairé, Cabocla Borari, Curandeiro, Rainha do Artesanato, Boto Homem Encantador, Boto Animal Evolução, Rainha do Lago Verde, Carimbó, Organização do conjunto folclórico, Alegorias, Letra e Música, Ritual, Torcida. Este ano, pela primeira vez a sedução foi julgada. 

Foto: Zé Rodrigues/TV Tapajós)

Sobre uma história de mais de 300 anos de tradição

E quando o profano e o religioso se misturam em meio a uma trama marcada por uma história de tradição e sedução surge uma das maiores manifestações culturais da Amazônia, o Festival Folclórico do Sairé, realizado há mais de 300 anos na Vila de Alter do Cão. 
A festa ganhou mais destaque quando começou a contar a lendária disputa entre o Boto tucuxi e seu arqui-rival, o Boto Cor de Rosa num espaço chamado de lago dos botos, ou simplesmente, sairódromo. É lá que acontece todo encanto e sedução entre o boto homem e a garota Borari. 
A cada ano, um tema é desenvolvido pelas agremiações folclóricas e neste (ano) o Boto Cor de Rosa levou para o lago o tema “Carimbó: a Festança do Sairé”, no qual contou com a participação ilustre do violonista Sebastião Tapajós. Já o boto Tucuxi teve como tema "O encanto da Amazônia".
Além do resgate histórico e valorização da cultura, o Sairé também proporciona aos visitantes shows regionais e nacionais. A rainha do Carimbó, Lia Sophia, a Banda Aviões do Forró, Wanderley Andrade e Banda Eva abrilhantaram ainda mais o festival levando um pouquinho de cada ritmo para o público presente no evento este ano. 
Segundo o Prefeito de Santarém, Alexandre Von, Santarém é um dos poucos municípios desse país que mantém viva uma cultura há tantos anos. “Só um povo como o nosso para manter essa tradição e continuar contando e renovando a forma de contar essa história”, disse. 
O prefeito ainda relembrou do tempo em que o Sairé ainda acontecia na praça em frente a igreja da nossa Senhora da Saúde, em Alter do Chão, e que só a partir de em 1997 passou a ter espaço próprio: o Sairódromo, onde desde então o festival ocorre. “Nós montamos uma estrutura bem mais tímida do que a que tem hoje e trouxemos pra cá. Vejo que a cada ano a festa se amplia; a população vem mais, participa mais, abrilhanta mais (...). Triste do povo que não consegue contar sua história através das diferentes manifestações culturais e Santarém tem, graças a Deus, uma história riquíssima cultural para ser contada”, finalizou o prefeito.

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